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Setor imobiliário deve assumir sua responsabilidade no combate às mudanças climáticas

November 1, 2023

A transição para modelos com baixas emissões de gases de efeito estufa é também uma oportunidade para construtores e gestores imobiliários.

O processo de construção de empreendimentos imobiliários, somado à manutenção e à operação dos imóveis já existentes, é responsável por mais de 40% das emissões de CO2 lançadas na atmosfera anualmente. Esse dado destaca a urgência de os atores do setor imobiliário encararem a realidade e assumirem seu papel no combate ao aquecimento global. Enfrentar as mudanças climáticas é uma responsabilidade de todos e tem consequências diretas para o setor, que enfrenta perdas causadas por fenômenos naturais, como grandes enchentes ou ondas de calor, com impacto direto no consumo de energia.


No entanto, como todo grande desafio, a necessária transição para modelos com baixas emissões de gases de efeito estufa é também uma oportunidade para os construtores e gestores imobiliários. Aqueles que liderarem essa mudança sairão na frente na corrida por uma nova forma de atuação na cadeia de desenvolvimento imobiliário e definirão as mudanças a serem implementadas.


A humanidade está testemunhando a maior expansão de área construída da história. De acordo com um estudo da Agência Internacional de Energia que traçou um cenário das emissões do setor imobiliário, entre 2020 e 2060, o total de área construída no mundo deve dobrar, atingindo 241 bilhões de metros quadrados. Isso equivale a uma cidade do tamanho de Nova York sendo construída a cada mês.


Esse crescimento vem acompanhado de um compromisso e uma pressão cada vez maiores para alcançar a neutralidade de carbono, o que só será possível por meio de modelos inovadores de atuação e novas tecnologias. Seja por meio de regulamentações governamentais, pressão de investidores ou demanda do mercado consumidor, os imóveis passarão a ter novos elementos definidores na sua precificação.


Esse cenário impõe, por exemplo, um grande peso na eficiência energética de um imóvel, seja ele residencial ou corporativo, no momento da escolha para ocupação. O custo da energia tende a se correlacionar cada vez mais com o custo do carbono, tornando-a mais cara à medida que promove mais emissões. O acesso a alternativas energéticas limpas e eficientes exigirá investimentos dos atuais proprietários para readequações e fortalecerá fornecedores alinhados com as expectativas de um setor comprometido com um mundo neutro em carbono.


O boom na construção não se limitará ao aumento do número de novos imóveis e infraestrutura ao redor do planeta. Há uma crescente necessidade de adequar ativos imobiliários antigos para que não percam competitividade na transição para uma economia de baixo carbono. Fornecedores com a capacidade de reutilizar materiais em projetos de renovação ou oferecer matéria-prima produzida a partir de processos mais limpos de manufatura ganharão cada vez mais relevância no mercado.


Embora de forma mais discreta do que em setores como o de energias renováveis, atores que têm um impacto positivo no clima na cadeia imobiliária começam a mostrar seu propósito e sinalizam como serão as construções no futuro. Desde o ano passado, devido ao braço de venture capital da Aurea Finvest, que criou um fundo para investir em startups que buscam soluções sustentáveis para o setor, temos tido contato com diversos atores dessa corrida. Há empreendedores ao redor do mundo que estão atentos às necessidades de descarbonização do desenvolvimento e gestão imobiliária.


Foi assim que chegamos a empresas como a Kiterio, nos Estados Unidos, que desenvolveu uma plataforma com a capacidade de integrar dados e facilitar o monitoramento de edifícios, permitindo, por exemplo, uma redução de 10% a 30% nos custos de energia e manutenção predial. Ou a também americana Beagle Services, que instala dispositivos inteligentes nas tubulações para detectar vazamentos e reduzir o desperdício de água. São serviços que, além de melhorar a pegada de carbono de cada empreendimento, se tornarão indispensáveis na administração de imóveis devido aos benefícios financeiros que oferecem.


A busca do setor imobiliário para se adaptar às atuais necessidades climáticas do planeta tem ganhado força não apenas em fóruns setoriais, mas também em debates mais amplos na sociedade. No Brasil, foi realizada no mês de outubro de 2023, no Museu do Amanhã, a primeira Conferência de Mudanças Climáticas e Descarbonização do Setor Imobiliário, promovida pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e pela Aurea Finvest.


Fora do país, a COP28, que ocorrerá entre 30 de novembro e 12 de dezembro, é uma oportunidade para incluir o setor imobiliário no debate sobre o aquecimento global. O local do evento é ideal, já que a Conferência das Partes sobre o clima será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes. Em cinquenta anos, a cidade deixou de ser uma vila para se tornar uma grande metrópole no meio do deserto e agora terá que enfrentar questionamentos sobre como tornar suas construções grandiosas mais sustentáveis.

Sobre a Aurea Finvest

  A Aurea Finvest é resultado da fusão de duas empresas líderes em seus segmentos de atuação. A Finvest, com mais de 30 anos de histórico na formatação e desenvolvimento de empresas inovadoras no mercado financeiro imobiliário, e a Aurea, com 35 anos de história no desenvolvimento imobiliário de produtos residenciais, comerciais e logísticos. 

A companhia reformula o processo de desenvolvimento imobiliário no Brasil por meio de uma plataforma completa e integrada de desenvolvimento e investimento imobiliário. Atua desde a originação ativa de oportunidades exclusivas, passando pela expertise na definição de produtos imobiliários, estruturação e captação financeira.

November 1, 2023

Sumário


Por Itrês Stretegic 20 de fevereiro de 2025
As obras do aeródromo Campo de Bagatelle, localizado em Sete Lagoas, na região Central do Estado, foram iniciadas no começo deste mês, segundo o diretor de Desenvolvimento e sócio da Aurea Finvest (idealizadora do projeto), André Pompeu dos Santos. “A ideia era começar em janeiro, mas foi um período chuvoso. Só que, ainda assim, estamos dentro do cronograma”, diz. Com um investimento de R$ 100 milhões, o projeto conta também com um condomínio de casas fly-inn (conceito de casa com hangar em condomínios aeronáuticos). O valor vai viabilizar a infraestrutura da pista de pouso, o hangar FBO (Fixed-Based Operator ou operador de base fixa), bem como a infraestrutura do loteamento fly-inn. A previsão é que as obras da primeira fase do aeroporto executivo sejam finalizadas em agosto deste ano, com possibilidade de pousos e decolagens das primeiras aeronaves. No pico das obras, que deve acontecer entre os meses de abril e maio, a estimativa é que por volta de 200 pessoas trabalhem no aeródromo. O executivo conta que não teve dificuldade de encontrar mão de obra para trabalhar no empreendimento, problema destacado por vários empresários de vários setores. O Campo de Bagatelle vai contar com uma pista de 1.400 metros de extensão com cabeceiras livres, permitindo a operação de aeronaves executivas de diversos portes. Além disso, o projeto do aeródromo em Sete Lagoas inclui um hangar FBO para atender usuários da aviação executiva; hangares para locação, voltados para oficinas especializadas; escolas técnicas e serviços aeronáuticos; posto de abastecimento de aeronaves; e centro comercial e de serviços. O diretor destaca que o aeródromo surge como uma solução estratégica para proprietários e operadores de aeronaves diante da crescente demanda da aviação executiva mineira e da falta de infraestrutura adequada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “O projeto é uma alternativa ao fechamento do Aeroporto Carlos Prates, na Capital, e a saturação da Pampulha”, frisa. Aeródromo é parte de um projeto de desenvolvimento imobiliário em Sete Lagoas Santos explica que o empreendimento é mais uma etapa de um projeto de desenvolvimento imobiliário idealizado pela Aurea Finvest, que inclui também o condomínio residencial fly-inn, com previsão do início das obras no segundo semestre deste ano, e o empreendimento logístico e industrial Eco 238, já em operação, com indústrias como a italiana Ompi e a suíça DSM Firmenich. O aporte em infraestrutura da primeira fase do projeto do Eco 238 foi da ordem de R$ 15 milhões. “Há ainda os investimentos de implantação de cada empresa”, observa. Para o executivo, está sendo viabilizado um verdadeiro ecossistema de desenvolvimento em Sete Lagoas. “O Aeródromo Campo de Bagatelle, o condomínio Fly-Inn e o Eco 238 não são apenas projetos isolados, mas partes de um complexo que impulsionará a economia local”, diz. Esses empreendimentos ocupam juntos uma área de 7,8 milhões de metros quadrados, sendo que 60% do espaço contempla o condomínio logístico e industrial e 40% é voltado para as áreas comercial e residencial. O fly-inn conta com lotes a partir de 1.200 metros quadrados. A execução e comercialização do aeródromo e do condomínio são de responsabilidade do Grupo Veredas, sediado em Sete Lagoas.
Por Itrês Stretegic 17 de fevereiro de 2025
Nos últimos anos, o mercado de imóveis corporativos no Brasil enfrentou desafios sem precedentes. Da incerteza gerada pela pandemia à reconfiguração das formas de trabalho, o setor precisou se reinventar. Agora, os mais recentes indicadores revelam um cenário de recuperação sustentada, impulsionado por fatores que vão além da mera retomada econômica: há uma transformação estrutural em curso, e aqueles que souberem interpretar essa nova dinâmica terão as melhores oportunidades de investimento e crescimento. A primeira constatação relevante é que o tão anunciado “fim dos escritórios” nunca se concretizou. A realidade mostrou que, apesar da adoção do trabalho híbrido, a presença física continua essencial para a cultura organizacional, a inovação e a colaboração entre equipes. Grandes empresas, especialmente nos setores financeiro e tecnológico, voltaram a expandir suas áreas ocupadas, muitas vezes migrando para espaços mais modernos e eficientes. Se a presença nos escritórios foi reafirmada, a forma como os espaços são utilizados mudou significativamente. A busca agora não é apenas por metragem, mas por maior eficiência. Empresas estão adotando layouts mais flexíveis, com áreas colaborativas, infraestrutura tecnológica avançada e certificações de sustentabilidade. Dados da consultoria imobiliária SiiLA mostram um crescimento na demanda por lajes menores – entre 250 m² e 750 m² –, refletindo essa tendência de otimização do espaço. O impacto desse novo perfil de ocupação é direto nos preços e na vacância. Em São Paulo, a taxa de espaços vagos é de 19,16% nos empreendimentos A+, A e B, segundo a SiiLA, e ainda está acima do patamar pré-pandemia. Era de 14,67% nos primeiros meses de 2020. Em 2021, no auge da crise sanitária, a taxa superou os 21%. E a tendência segue de queda. Nas regiões mais disputadas, como a Faria Lima, a redução na vacância elevou significativamente os preços, demonstrando que a oferta de ativos de alta qualidade é cada vez mais limitada. Outro dado que merece destaque é o crescimento expressivo da região da Chucri Zaidan, em São Paulo, como um novo polo de alto padrão na capital. Com preços mais competitivos e um estoque qualificado de empreendimentos, a região liderou a absorção líquida de 2024, consolidando-se como um destino privilegiado para empresas que buscam sofisticação sem os custos elevados da Faria Lima. Além da reconfiguração dos espaços corporativos, a volta ao escritório tem efeitos que transbordam para outros segmentos imobiliários. Shopping centers, por exemplo, são diretamente beneficiados pelo aumento do fluxo de trabalhadores em regiões comerciais, impulsionando o varejo, a alimentação e os serviços. Esse efeito cascata gera novas oportunidades para investidores atentos ao setor, que incorporam com grande sucesso prédios corporativos a shopping centers já consolidados, trazendo enorme sinergia para ambos. No entanto, o investidor ainda precisa lidar com desafios macroeconômicos, especialmente com os juros elevados. A taxa Selic, atualmente acima de 13% ao ano, impõe um custo de capital mais alto, afetando a dinâmica de compra e financiamento de ativos. Embora o cenário seja favorável para o setor de imóveis corporativos e a situação macroeconômica não deva impedir o crescimento do segmento, pode haver impacto na velocidade da recuperação, que tenderia a ser mais acelerada com juros mais baixos. O Brasil certamente entrou em um novo ciclo virtuoso para o mercado de imóveis corporativos. Um momento que emerge mais forte e alinhado a um novo cenário corporativo. Aqueles que souberem antecipar e seguirem atentos a essas mudanças terão um espaço privilegiado na próxima fase de crescimento desse mercado.
Por Itrês Stretegic 24 de janeiro de 2025
Com a crescente demanda por energia e terrenos adequadas para grandes projetos de dados, o próspero setor de datacenters brasileiro tem testemunhado o surgimento de novas empresas buscando oportunidades e oferecendo serviços no setor, entre elas as imobiliárias especializadas. Nos últimos meses, novos players, bem como empresas estabelecidas tradicionalmente envolvidas na prospecção, aquisição e preparação de terrenos para venda a outros setores do mercado, começaram a mirar os datacenters como um novo nicho de negócios. A Aurea Finvest, por exemplo, estabeleceu uma equipe dedicada para esse tipo de operação. Em dezembro de 2024, a empresa solidificou ainda mais sua posição ao concluir a venda para a Tecto Data Centers – pertencente à V.tal – de um lote pronto para acomodar um dos maiores projetos de datacenter do país, com capacidade de 200 MW. Mais recentemente, ela anunciou a disponibilidade de uma área de 500.000 m² com capacidade para suportar até 800 MW de projetos envolvendo datacenters. Conforme noticiado pela BNamericas, a empresa também está levantando capital privado para complementar seus recursos financeiros existentes. Nesta entrevista, Marcelo Hannud, CEO e cofundador da Aurea Finvest, conversou sobre esse investimento no grupo e como a empresa faz negócios. BNamericas : Como surgiu a aposta da Aurea Finvest para o setor de datacenters? Hannud : A Áurea Finvest é a junção de duas iniciativas no mercado imobiliário. De um lado, a Finvest, que era comandada por profissionais muito experientes em financiamento imobiliário, e de outro a Aurea. O Luis Cláudio [ex-Pactual e criador da Rio Bravo investimentos e da RB Capital] era o cara por trás da Finvest. A criação do CRI [securitização de ativos imobiliários] para aluguel no Brasil é algo que veio dele. Foi ele que conseguiu com que a CVM aprovasse isso. Esse foi o grande divisor de águas no Brasil para financiamento de projetos imobiliários. Eu estava sempre do outro lado da mesa. A gente sempre esteve no lado do desenvolvimento, originação do terreno, aprovação de licenças... enfim, toda a esteira física do processo. Nossa relação vem de muitos anos, mas em mundos apartados. O Luis Cláudio vendeu a RB Capital, sua última empresa, há uns seis anos. Ele me chamou e falou “a gente sempre trabalhou junto, porém de lados opostos. Vamos nos juntar e fazer uma empresa de desenvolvimento imobiliário, já com os mecanismos, com as ferramentas financeiras”. Aí surgiu a Aurea Finvest. A Aurea Finvest tem vários segmentos do mercado imobiliário. Fizemos grandes movimentos na área de logística e de prédios comerciais, mas sempre muito em off. Operamos por trás das cortinas. E agora, em datacenters. Vimos uma grande oportunidade aí. Eu diria que a nossa grande vantagem é ser multidisciplinar e poder direcionar o canhão para aquele segmento que está mais, pujante naquele momento. BNamericas : Quando se deu isso? Hannud : Há uma questão de três anos, estávamos no fim da pandemia. Vimos uma movimentação grande no sentido de incremento da necessidade de potência, de capacidade. A gente veio acompanhando esse mercado, entendendo as mudanças, olhando esses movimentos fora do Brasil. Vimos a implementação da Scala, a venda da Odata... e começamos a entender que essa dinâmica estava muito forte. Decidimos, com a nossa expertise em real estate e financeiro, mergulhar nisso. BNamericas : No modelo de negócios da Aurea Finvest, vocês preparam o terreno e o vendem para uma empresa de datacenter? Hannud : Localizamos, identificamos, compramos o terreno e o regularizamos. Fazemos todas as aprovações e licenças no âmbito civil e no elétrico, de conexão com a rede de energia. Enfim, o deixamos pronto para receber um projeto de datacenter de grande porte. Ao iniciarmos todo esse processo antes, ganhamos muito tempo. A empresa de datacenter ganha agilidade para estruturar o site e lançar em uma janela de tempo menor. É uma estratégia agressiva. Gastamos somas consideráveis para comprar o terreno, fazer os projetos, pagar o volume. A gente inclusive projeta uma curva de consumo de energia para poder alocar essa energia dentro da empresa transmissora. Com isso, tenho o pacote 90% pronto. O que precisamos fazer é pegar esse pacote e customizar para o meu inquilino. BNamericas : A gente sabe que datacenter tem uma demanda de capacidade de energia, inclusive ao longo do tempo, que depende muito do próprio inquilino do site. Quando você diz que projeta e estima a curva, você já tem o seu cliente antes, ou faz tudo primeiro e depois busca um cliente? Hannud : Eu faço uma estrutura. Digamos, um boneco. Primeiro a gente o monta e depois eu posso colocar o boneco mais para cima, para baixo, arrumar o nariz, colocar o cabelo etc., ou seja, eu deixo todos os pontos críticos equacionados e depois, indo ao mercado, faço ajustes. BNamericas : Portanto, há uma possibilidade de, após terem comprado o terreno, preparado, feito toda a regularização e as licenças, vocês não encontrarem o cliente, ou demorarem para fazê-lo. Hannud : É o risco do negócio. Porém, para mitigar este risco, temos uma equipe comercial e bastante profissional ativa, que em paralelo vai prospectando junto ao mercado 24 horas por dia. Além do mais, também fazemos estudos de demanda, de mercado. Enquanto estamos prospectando novos terrenos, vendo onde é o melhor lugar para projetos de datacenter, e fazendo trabalho de base – até com prefeitos –, nosso outro time vai prospectando o que já temos. Eles vão para cima na outra ponta. “Olha, estou com uma área X que tem disponibilidade para 400 MW e com determinadas características que podem ser muito interessantes para o seu negócio.” BNamericas : Foi assim com a V.tal? Hannud : Eles estão entrando nesse mercado com os grandes e viram nosso empreendimento com grande satisfação. Eles se surpreenderam. “Não é possível que você tenha isso pronto, esta pepita de ouro.” A parceria fluiu super bem. A gente tinha vários possíveis parceiros para esse terreno, mas não conseguimos atender a todos. A nossa relação com o BTG Pactual [cujos fundos controlam a V.tal] é muito antiga também, o que ajudou. BNamericas : Neste momento, vocês têm basicamente a V.tal de cliente na área de datacenter, certo? Hannud : Certo. A V.tal é um grande cliente. Fora isso, hoje temos 1,4 GW em projetos de terrenos imobiliários, em diferentes lugares, preparados e prontos. BNamericas : O modelo de negócios de vocês, de prospectar, comprar, preparar e vender o terreno para datacenter, é parecido com o de outras empresas que estão entrando nesse jogo? Como o da Supernova, em parceria com a Mapa Investimentos? Hannud : Eles fazem algo muito parecido com a gente. Diria que a única diferença é que eles não têm um background imobiliário tão forte e uma expertise tão estruturada como a gente. BNamericas : A Mapa Investimentos tem vários projetos imobiliários... Hannud : Sim, eles sempre foram um grande investidor, fizeram grandes projetos como investimento. Mas nós somos mais executores. A gente faz, executa, cria o projeto. É um passo além. BNamericas : O que já se pode dizer do terreno de 800 MW em Sumaré? Hannud : Estamos chamando esse projeto de Data City. É um nome interno, provisório, algo que costumamos fazer para cada projeto. Estou em viagens frequentes, dentro e fora do Brasil, para conversas com potenciais clientes hyperscalers, inclusive em parceria com potenciais operadores.
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