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Aurea Finvest News

By Itrês Stretegic January 24, 2025
Com a crescente demanda por energia e terrenos adequadas para grandes projetos de dados, o próspero setor de datacenters brasileiro tem testemunhado o surgimento de novas empresas buscando oportunidades e oferecendo serviços no setor, entre elas as imobiliárias especializadas. Nos últimos meses, novos players, bem como empresas estabelecidas tradicionalmente envolvidas na prospecção, aquisição e preparação de terrenos para venda a outros setores do mercado, começaram a mirar os datacenters como um novo nicho de negócios. A Aurea Finvest, por exemplo, estabeleceu uma equipe dedicada para esse tipo de operação. Em dezembro de 2024, a empresa solidificou ainda mais sua posição ao concluir a venda para a Tecto Data Centers – pertencente à V.tal – de um lote pronto para acomodar um dos maiores projetos de datacenter do país, com capacidade de 200 MW. Mais recentemente, ela anunciou a disponibilidade de uma área de 500.000 m² com capacidade para suportar até 800 MW de projetos envolvendo datacenters. Conforme noticiado pela BNamericas, a empresa também está levantando capital privado para complementar seus recursos financeiros existentes. Nesta entrevista, Marcelo Hannud, CEO e cofundador da Aurea Finvest, conversou sobre esse investimento no grupo e como a empresa faz negócios. BNamericas : Como surgiu a aposta da Aurea Finvest para o setor de datacenters? Hannud : A Áurea Finvest é a junção de duas iniciativas no mercado imobiliário. De um lado, a Finvest, que era comandada por profissionais muito experientes em financiamento imobiliário, e de outro a Aurea. O Luis Cláudio [ex-Pactual e criador da Rio Bravo investimentos e da RB Capital] era o cara por trás da Finvest. A criação do CRI [securitização de ativos imobiliários] para aluguel no Brasil é algo que veio dele. Foi ele que conseguiu com que a CVM aprovasse isso. Esse foi o grande divisor de águas no Brasil para financiamento de projetos imobiliários. Eu estava sempre do outro lado da mesa. A gente sempre esteve no lado do desenvolvimento, originação do terreno, aprovação de licenças... enfim, toda a esteira física do processo. Nossa relação vem de muitos anos, mas em mundos apartados. O Luis Cláudio vendeu a RB Capital, sua última empresa, há uns seis anos. Ele me chamou e falou “a gente sempre trabalhou junto, porém de lados opostos. Vamos nos juntar e fazer uma empresa de desenvolvimento imobiliário, já com os mecanismos, com as ferramentas financeiras”. Aí surgiu a Aurea Finvest. A Aurea Finvest tem vários segmentos do mercado imobiliário. Fizemos grandes movimentos na área de logística e de prédios comerciais, mas sempre muito em off. Operamos por trás das cortinas. E agora, em datacenters. Vimos uma grande oportunidade aí. Eu diria que a nossa grande vantagem é ser multidisciplinar e poder direcionar o canhão para aquele segmento que está mais, pujante naquele momento. BNamericas : Quando se deu isso? Hannud : Há uma questão de três anos, estávamos no fim da pandemia. Vimos uma movimentação grande no sentido de incremento da necessidade de potência, de capacidade. A gente veio acompanhando esse mercado, entendendo as mudanças, olhando esses movimentos fora do Brasil. Vimos a implementação da Scala, a venda da Odata... e começamos a entender que essa dinâmica estava muito forte. Decidimos, com a nossa expertise em real estate e financeiro, mergulhar nisso. BNamericas : No modelo de negócios da Aurea Finvest, vocês preparam o terreno e o vendem para uma empresa de datacenter? Hannud : Localizamos, identificamos, compramos o terreno e o regularizamos. Fazemos todas as aprovações e licenças no âmbito civil e no elétrico, de conexão com a rede de energia. Enfim, o deixamos pronto para receber um projeto de datacenter de grande porte. Ao iniciarmos todo esse processo antes, ganhamos muito tempo. A empresa de datacenter ganha agilidade para estruturar o site e lançar em uma janela de tempo menor. É uma estratégia agressiva. Gastamos somas consideráveis para comprar o terreno, fazer os projetos, pagar o volume. A gente inclusive projeta uma curva de consumo de energia para poder alocar essa energia dentro da empresa transmissora. Com isso, tenho o pacote 90% pronto. O que precisamos fazer é pegar esse pacote e customizar para o meu inquilino. BNamericas : A gente sabe que datacenter tem uma demanda de capacidade de energia, inclusive ao longo do tempo, que depende muito do próprio inquilino do site. Quando você diz que projeta e estima a curva, você já tem o seu cliente antes, ou faz tudo primeiro e depois busca um cliente? Hannud : Eu faço uma estrutura. Digamos, um boneco. Primeiro a gente o monta e depois eu posso colocar o boneco mais para cima, para baixo, arrumar o nariz, colocar o cabelo etc., ou seja, eu deixo todos os pontos críticos equacionados e depois, indo ao mercado, faço ajustes. BNamericas : Portanto, há uma possibilidade de, após terem comprado o terreno, preparado, feito toda a regularização e as licenças, vocês não encontrarem o cliente, ou demorarem para fazê-lo. Hannud : É o risco do negócio. Porém, para mitigar este risco, temos uma equipe comercial e bastante profissional ativa, que em paralelo vai prospectando junto ao mercado 24 horas por dia. Além do mais, também fazemos estudos de demanda, de mercado. Enquanto estamos prospectando novos terrenos, vendo onde é o melhor lugar para projetos de datacenter, e fazendo trabalho de base – até com prefeitos –, nosso outro time vai prospectando o que já temos. Eles vão para cima na outra ponta. “Olha, estou com uma área X que tem disponibilidade para 400 MW e com determinadas características que podem ser muito interessantes para o seu negócio.” BNamericas : Foi assim com a V.tal? Hannud : Eles estão entrando nesse mercado com os grandes e viram nosso empreendimento com grande satisfação. Eles se surpreenderam. “Não é possível que você tenha isso pronto, esta pepita de ouro.” A parceria fluiu super bem. A gente tinha vários possíveis parceiros para esse terreno, mas não conseguimos atender a todos. A nossa relação com o BTG Pactual [cujos fundos controlam a V.tal] é muito antiga também, o que ajudou. BNamericas : Neste momento, vocês têm basicamente a V.tal de cliente na área de datacenter, certo? Hannud : Certo. A V.tal é um grande cliente. Fora isso, hoje temos 1,4 GW em projetos de terrenos imobiliários, em diferentes lugares, preparados e prontos. BNamericas : O modelo de negócios de vocês, de prospectar, comprar, preparar e vender o terreno para datacenter, é parecido com o de outras empresas que estão entrando nesse jogo? Como o da Supernova, em parceria com a Mapa Investimentos? Hannud : Eles fazem algo muito parecido com a gente. Diria que a única diferença é que eles não têm um background imobiliário tão forte e uma expertise tão estruturada como a gente. BNamericas : A Mapa Investimentos tem vários projetos imobiliários... Hannud : Sim, eles sempre foram um grande investidor, fizeram grandes projetos como investimento. Mas nós somos mais executores. A gente faz, executa, cria o projeto. É um passo além. BNamericas : O que já se pode dizer do terreno de 800 MW em Sumaré? Hannud : Estamos chamando esse projeto de Data City. É um nome interno, provisório, algo que costumamos fazer para cada projeto. Estou em viagens frequentes, dentro e fora do Brasil, para conversas com potenciais clientes hyperscalers, inclusive em parceria com potenciais operadores.

By Itrês Stretegic January 24, 2025
Com a crescente demanda por energia e terrenos adequadas para grandes projetos de dados, o próspero setor de datacenters brasileiro tem testemunhado o surgimento de novas empresas buscando oportunidades e oferecendo serviços no setor, entre elas as imobiliárias especializadas. Nos últimos meses, novos players, bem como empresas estabelecidas tradicionalmente envolvidas na prospecção, aquisição e preparação de terrenos para venda a outros setores do mercado, começaram a mirar os datacenters como um novo nicho de negócios. A Aurea Finvest, por exemplo, estabeleceu uma equipe dedicada para esse tipo de operação. Em dezembro de 2024, a empresa solidificou ainda mais sua posição ao concluir a venda para a Tecto Data Centers – pertencente à V.tal – de um lote pronto para acomodar um dos maiores projetos de datacenter do país, com capacidade de 200 MW. Mais recentemente, ela anunciou a disponibilidade de uma área de 500.000 m² com capacidade para suportar até 800 MW de projetos envolvendo datacenters. Conforme noticiado pela BNamericas, a empresa também está levantando capital privado para complementar seus recursos financeiros existentes. Nesta entrevista, Marcelo Hannud, CEO e cofundador da Aurea Finvest, conversou sobre esse investimento no grupo e como a empresa faz negócios. BNamericas : Como surgiu a aposta da Aurea Finvest para o setor de datacenters? Hannud : A Áurea Finvest é a junção de duas iniciativas no mercado imobiliário. De um lado, a Finvest, que era comandada por profissionais muito experientes em financiamento imobiliário, e de outro a Aurea. O Luis Cláudio [ex-Pactual e criador da Rio Bravo investimentos e da RB Capital] era o cara por trás da Finvest. A criação do CRI [securitização de ativos imobiliários] para aluguel no Brasil é algo que veio dele. Foi ele que conseguiu com que a CVM aprovasse isso. Esse foi o grande divisor de águas no Brasil para financiamento de projetos imobiliários. Eu estava sempre do outro lado da mesa. A gente sempre esteve no lado do desenvolvimento, originação do terreno, aprovação de licenças... enfim, toda a esteira física do processo. Nossa relação vem de muitos anos, mas em mundos apartados. O Luis Cláudio vendeu a RB Capital, sua última empresa, há uns seis anos. Ele me chamou e falou “a gente sempre trabalhou junto, porém de lados opostos. Vamos nos juntar e fazer uma empresa de desenvolvimento imobiliário, já com os mecanismos, com as ferramentas financeiras”. Aí surgiu a Aurea Finvest. A Aurea Finvest tem vários segmentos do mercado imobiliário. Fizemos grandes movimentos na área de logística e de prédios comerciais, mas sempre muito em off. Operamos por trás das cortinas. E agora, em datacenters. Vimos uma grande oportunidade aí. Eu diria que a nossa grande vantagem é ser multidisciplinar e poder direcionar o canhão para aquele segmento que está mais, pujante naquele momento. BNamericas : Quando se deu isso? Hannud : Há uma questão de três anos, estávamos no fim da pandemia. Vimos uma movimentação grande no sentido de incremento da necessidade de potência, de capacidade. A gente veio acompanhando esse mercado, entendendo as mudanças, olhando esses movimentos fora do Brasil. Vimos a implementação da Scala, a venda da Odata... e começamos a entender que essa dinâmica estava muito forte. Decidimos, com a nossa expertise em real estate e financeiro, mergulhar nisso. BNamericas : No modelo de negócios da Aurea Finvest, vocês preparam o terreno e o vendem para uma empresa de datacenter? Hannud : Localizamos, identificamos, compramos o terreno e o regularizamos. Fazemos todas as aprovações e licenças no âmbito civil e no elétrico, de conexão com a rede de energia. Enfim, o deixamos pronto para receber um projeto de datacenter de grande porte. Ao iniciarmos todo esse processo antes, ganhamos muito tempo. A empresa de datacenter ganha agilidade para estruturar o site e lançar em uma janela de tempo menor. É uma estratégia agressiva. Gastamos somas consideráveis para comprar o terreno, fazer os projetos, pagar o volume. A gente inclusive projeta uma curva de consumo de energia para poder alocar essa energia dentro da empresa transmissora. Com isso, tenho o pacote 90% pronto. O que precisamos fazer é pegar esse pacote e customizar para o meu inquilino. BNamericas : A gente sabe que datacenter tem uma demanda de capacidade de energia, inclusive ao longo do tempo, que depende muito do próprio inquilino do site. Quando você diz que projeta e estima a curva, você já tem o seu cliente antes, ou faz tudo primeiro e depois busca um cliente? Hannud : Eu faço uma estrutura. Digamos, um boneco. Primeiro a gente o monta e depois eu posso colocar o boneco mais para cima, para baixo, arrumar o nariz, colocar o cabelo etc., ou seja, eu deixo todos os pontos críticos equacionados e depois, indo ao mercado, faço ajustes. BNamericas : Portanto, há uma possibilidade de, após terem comprado o terreno, preparado, feito toda a regularização e as licenças, vocês não encontrarem o cliente, ou demorarem para fazê-lo. Hannud : É o risco do negócio. Porém, para mitigar este risco, temos uma equipe comercial e bastante profissional ativa, que em paralelo vai prospectando junto ao mercado 24 horas por dia. Além do mais, também fazemos estudos de demanda, de mercado. Enquanto estamos prospectando novos terrenos, vendo onde é o melhor lugar para projetos de datacenter, e fazendo trabalho de base – até com prefeitos –, nosso outro time vai prospectando o que já temos. Eles vão para cima na outra ponta. “Olha, estou com uma área X que tem disponibilidade para 400 MW e com determinadas características que podem ser muito interessantes para o seu negócio.” BNamericas : Foi assim com a V.tal? Hannud : Eles estão entrando nesse mercado com os grandes e viram nosso empreendimento com grande satisfação. Eles se surpreenderam. “Não é possível que você tenha isso pronto, esta pepita de ouro.” A parceria fluiu super bem. A gente tinha vários possíveis parceiros para esse terreno, mas não conseguimos atender a todos. A nossa relação com o BTG Pactual [cujos fundos controlam a V.tal] é muito antiga também, o que ajudou. BNamericas : Neste momento, vocês têm basicamente a V.tal de cliente na área de datacenter, certo? Hannud : Certo. A V.tal é um grande cliente. Fora isso, hoje temos 1,4 GW em projetos de terrenos imobiliários, em diferentes lugares, preparados e prontos. BNamericas : O modelo de negócios de vocês, de prospectar, comprar, preparar e vender o terreno para datacenter, é parecido com o de outras empresas que estão entrando nesse jogo? Como o da Supernova, em parceria com a Mapa Investimentos? Hannud : Eles fazem algo muito parecido com a gente. Diria que a única diferença é que eles não têm um background imobiliário tão forte e uma expertise tão estruturada como a gente. BNamericas : A Mapa Investimentos tem vários projetos imobiliários... Hannud : Sim, eles sempre foram um grande investidor, fizeram grandes projetos como investimento. Mas nós somos mais executores. A gente faz, executa, cria o projeto. É um passo além. BNamericas : O que já se pode dizer do terreno de 800 MW em Sumaré? Hannud : Estamos chamando esse projeto de Data City. É um nome interno, provisório, algo que costumamos fazer para cada projeto. Estou em viagens frequentes, dentro e fora do Brasil, para conversas com potenciais clientes hyperscalers, inclusive em parceria com potenciais operadores.
By Itrês Stretegic January 23, 2025
Projeto é da Aurea Finvest, que já tem terreno de 680 mil m2 para a central; parecer de acesso à rede básica deve sair até o fim do ano
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By Itrês Stretegic January 24, 2025
Com a crescente demanda por energia e terrenos adequadas para grandes projetos de dados, o próspero setor de datacenters brasileiro tem testemunhado o surgimento de novas empresas buscando oportunidades e oferecendo serviços no setor, entre elas as imobiliárias especializadas. Nos últimos meses, novos players, bem como empresas estabelecidas tradicionalmente envolvidas na prospecção, aquisição e preparação de terrenos para venda a outros setores do mercado, começaram a mirar os datacenters como um novo nicho de negócios. A Aurea Finvest, por exemplo, estabeleceu uma equipe dedicada para esse tipo de operação. Em dezembro de 2024, a empresa solidificou ainda mais sua posição ao concluir a venda para a Tecto Data Centers – pertencente à V.tal – de um lote pronto para acomodar um dos maiores projetos de datacenter do país, com capacidade de 200 MW. Mais recentemente, ela anunciou a disponibilidade de uma área de 500.000 m² com capacidade para suportar até 800 MW de projetos envolvendo datacenters. Conforme noticiado pela BNamericas, a empresa também está levantando capital privado para complementar seus recursos financeiros existentes. Nesta entrevista, Marcelo Hannud, CEO e cofundador da Aurea Finvest, conversou sobre esse investimento no grupo e como a empresa faz negócios. BNamericas : Como surgiu a aposta da Aurea Finvest para o setor de datacenters? Hannud : A Áurea Finvest é a junção de duas iniciativas no mercado imobiliário. De um lado, a Finvest, que era comandada por profissionais muito experientes em financiamento imobiliário, e de outro a Aurea. O Luis Cláudio [ex-Pactual e criador da Rio Bravo investimentos e da RB Capital] era o cara por trás da Finvest. A criação do CRI [securitização de ativos imobiliários] para aluguel no Brasil é algo que veio dele. Foi ele que conseguiu com que a CVM aprovasse isso. Esse foi o grande divisor de águas no Brasil para financiamento de projetos imobiliários. Eu estava sempre do outro lado da mesa. A gente sempre esteve no lado do desenvolvimento, originação do terreno, aprovação de licenças... enfim, toda a esteira física do processo. Nossa relação vem de muitos anos, mas em mundos apartados. O Luis Cláudio vendeu a RB Capital, sua última empresa, há uns seis anos. Ele me chamou e falou “a gente sempre trabalhou junto, porém de lados opostos. Vamos nos juntar e fazer uma empresa de desenvolvimento imobiliário, já com os mecanismos, com as ferramentas financeiras”. Aí surgiu a Aurea Finvest. A Aurea Finvest tem vários segmentos do mercado imobiliário. Fizemos grandes movimentos na área de logística e de prédios comerciais, mas sempre muito em off. Operamos por trás das cortinas. E agora, em datacenters. Vimos uma grande oportunidade aí. Eu diria que a nossa grande vantagem é ser multidisciplinar e poder direcionar o canhão para aquele segmento que está mais, pujante naquele momento. BNamericas : Quando se deu isso? Hannud : Há uma questão de três anos, estávamos no fim da pandemia. Vimos uma movimentação grande no sentido de incremento da necessidade de potência, de capacidade. A gente veio acompanhando esse mercado, entendendo as mudanças, olhando esses movimentos fora do Brasil. Vimos a implementação da Scala, a venda da Odata... e começamos a entender que essa dinâmica estava muito forte. Decidimos, com a nossa expertise em real estate e financeiro, mergulhar nisso. BNamericas : No modelo de negócios da Aurea Finvest, vocês preparam o terreno e o vendem para uma empresa de datacenter? Hannud : Localizamos, identificamos, compramos o terreno e o regularizamos. Fazemos todas as aprovações e licenças no âmbito civil e no elétrico, de conexão com a rede de energia. Enfim, o deixamos pronto para receber um projeto de datacenter de grande porte. Ao iniciarmos todo esse processo antes, ganhamos muito tempo. A empresa de datacenter ganha agilidade para estruturar o site e lançar em uma janela de tempo menor. É uma estratégia agressiva. Gastamos somas consideráveis para comprar o terreno, fazer os projetos, pagar o volume. A gente inclusive projeta uma curva de consumo de energia para poder alocar essa energia dentro da empresa transmissora. Com isso, tenho o pacote 90% pronto. O que precisamos fazer é pegar esse pacote e customizar para o meu inquilino. BNamericas : A gente sabe que datacenter tem uma demanda de capacidade de energia, inclusive ao longo do tempo, que depende muito do próprio inquilino do site. Quando você diz que projeta e estima a curva, você já tem o seu cliente antes, ou faz tudo primeiro e depois busca um cliente? Hannud : Eu faço uma estrutura. Digamos, um boneco. Primeiro a gente o monta e depois eu posso colocar o boneco mais para cima, para baixo, arrumar o nariz, colocar o cabelo etc., ou seja, eu deixo todos os pontos críticos equacionados e depois, indo ao mercado, faço ajustes. BNamericas : Portanto, há uma possibilidade de, após terem comprado o terreno, preparado, feito toda a regularização e as licenças, vocês não encontrarem o cliente, ou demorarem para fazê-lo. Hannud : É o risco do negócio. Porém, para mitigar este risco, temos uma equipe comercial e bastante profissional ativa, que em paralelo vai prospectando junto ao mercado 24 horas por dia. Além do mais, também fazemos estudos de demanda, de mercado. Enquanto estamos prospectando novos terrenos, vendo onde é o melhor lugar para projetos de datacenter, e fazendo trabalho de base – até com prefeitos –, nosso outro time vai prospectando o que já temos. Eles vão para cima na outra ponta. “Olha, estou com uma área X que tem disponibilidade para 400 MW e com determinadas características que podem ser muito interessantes para o seu negócio.” BNamericas : Foi assim com a V.tal? Hannud : Eles estão entrando nesse mercado com os grandes e viram nosso empreendimento com grande satisfação. Eles se surpreenderam. “Não é possível que você tenha isso pronto, esta pepita de ouro.” A parceria fluiu super bem. A gente tinha vários possíveis parceiros para esse terreno, mas não conseguimos atender a todos. A nossa relação com o BTG Pactual [cujos fundos controlam a V.tal] é muito antiga também, o que ajudou. BNamericas : Neste momento, vocês têm basicamente a V.tal de cliente na área de datacenter, certo? Hannud : Certo. A V.tal é um grande cliente. Fora isso, hoje temos 1,4 GW em projetos de terrenos imobiliários, em diferentes lugares, preparados e prontos. BNamericas : O modelo de negócios de vocês, de prospectar, comprar, preparar e vender o terreno para datacenter, é parecido com o de outras empresas que estão entrando nesse jogo? Como o da Supernova, em parceria com a Mapa Investimentos? Hannud : Eles fazem algo muito parecido com a gente. Diria que a única diferença é que eles não têm um background imobiliário tão forte e uma expertise tão estruturada como a gente. BNamericas : A Mapa Investimentos tem vários projetos imobiliários... Hannud : Sim, eles sempre foram um grande investidor, fizeram grandes projetos como investimento. Mas nós somos mais executores. A gente faz, executa, cria o projeto. É um passo além. BNamericas : O que já se pode dizer do terreno de 800 MW em Sumaré? Hannud : Estamos chamando esse projeto de Data City. É um nome interno, provisório, algo que costumamos fazer para cada projeto. Estou em viagens frequentes, dentro e fora do Brasil, para conversas com potenciais clientes hyperscalers, inclusive em parceria com potenciais operadores.
By Itrês Stretegic January 23, 2025
Projeto é da Aurea Finvest, que já tem terreno de 680 mil m2 para a central; parecer de acesso à rede básica deve sair até o fim do ano
By Itrês Stretegic January 20, 2025
Na definição mais comum, os shopping centers são apenas empreendimentos que aglutinam pontos de consumo e convivência. No máximo, variam o padrão, dos mais populares aos mais luxuosos. Mas quando observamos como esses espaços evoluíram e se transformaram tornando-se ativos imobiliários de ainda mais valor, percebemos que olhar para além da sua função original pode transformar um setor. Os shoppings mais bem sucedidos atualmente são aqueles que souberam se adaptar, lideraram ou reagiram às mudanças urbanas e, consequentemente, expandiram suas funcionalidades. Como cunhou o engenheiro Claudio Dall’Aqua Jr., um dos principais especialistas no setor, “shoppings são verdadeiros organismos vivos”. Portanto, diante das atualizações constantes dessa classe de ativos e, com elas, das novas possibilidades de investimento, é necessário estar sempre atento às oportunidades geradas por esses centros comerciais Um exemplo notável dessa dinamicidade é a reinterpretação do papel dos estacionamentos, que passaram de meros espaços funcionais para ativos imobiliários de cada vez maior valor. Hoje, as áreas de estacionamentos dos shopping centers representam muito mais do que um local para deixar veículos: são ativos, muitas vezes, com alto potencial construtivo propiciando assim amplo espaço para inovação. Com áreas amplas e localização estratégica, essas regiões podem ser transformadas em torres comerciais, residenciais, hoteleiras ou mesmo em espaços de lazer e eventos. Além disso, a exploração do potencial dos estacionamentos é fortemente influenciada pela localização do shopping e pelas características de sua microrregião. Regiões urbanas densamente povoadas e bem desenvolvidas tendem a oferecer maior demanda por empreendimentos comerciais ou de serviços especializados. Já áreas periféricas ou menos densas são as que se beneficiam de soluções voltadas para atrair maior público, como centros de lazer ou eventos. Um exemplo prático é o Iguatemi São Paulo, que aproveitou áreas de estacionamento para construir dois deck-parks e uma torre de escritórios. Em Campinas, o Shopping Galleria, recentemente, agregou ao complexo um prédio Triple A de enorme sucesso, inclusive requalificando o mercado de escritórios na região. O Morumbi Shopping, também em São Paulo, seguiu uma tendência semelhante, utilizando parte de seus estacionamentos para expansão do varejo e desenvolvimento de novas estruturas. Esses casos demonstram como é possível maximizar o valor do ativo imobiliário sem comprometer a experiência dos consumidores. Um exemplo prático é o Iguatemi São Paulo, que aproveitou áreas de estacionamento para construir dois deck-parks e uma torre de escritórios. Em Campinas, o Shopping Galleria, recentemente, agregou ao complexo um prédio Triple A de enorme sucesso, inclusive requalificando o mercado de escritórios na região. O Morumbi Shopping, também em São Paulo, seguiu uma tendência semelhante, utilizando parte de seus estacionamentos para expansão do varejo e desenvolvimento de novas estruturas. Esses casos demonstram como é possível maximizar o valor do ativo imobiliário sem comprometer a experiência dos consumidores. Embora tenha trazido o exemplo dos estacionamentos em mais detalhes, mesmo dentro da própria área construída dos shoppings há casos de reformulação de espaços que ganharam destaque. Entre elas, cito uma bastante evidente: o número crescente de restaurantes que se desconectaram das antigas praças de alimentação. O shopping não é só fast food, mas também um lugar onde é possível fazer boas refeições. Durante a pandemia, diversos cenários foram pensados com relação a perpetuidade deste ativo imobiliário. No entanto, sua resiliência e capacidade de transformação tornou-se evidente. Saíram da pandemia ainda mais fortes consolidando-se como um componente fundamental na vida social e comercial das cidades trazendo as mais diversas experiências para seus frequentadores. Encontramos áreas de performance interativas, aquários, circos, estruturas de patinação entre outras modalidades. O mais interessante e relevante para se olhar do ponto de vista do investidor é que as possibilidades para áreas de shoppings ainda estão longe de encontrar o seu esgotamento. As mudanças constantes, como “um organismo vivo” mesmo, demonstram como um ativo imobiliário tem a capacidade, a despeito do próprio nome, de se “movimentar” e evoluir sua estrutura, atendendo às demandas do mercado e da sociedade.
By Itrês Stretegic January 20, 2025
A empresa de desenvolvimento imobiliário Aurea Finvest, que já atua com data centers e galpões logísticos, definiu investimentos de R$ 200 milhões em seus primeiros condomínios residenciais de luxo em São Paulo. Diante da alta dos juros, que significa financiamento mais caro, a companhia está buscando investidores interessados em participar dos empreendimentos desde a fase inicial de desenvolvimento. A economia em entrar nessa fase, ao invés de comprar o imóvel pronto, é estimada em 40%. O investidor, no entanto, assume também o risco até a entrega do imóvel. Terrenos já foram adquiridos na região do Morumbi - bairros Jardim Guedala e Cidade Jardim - pelo braço residencial da empresa, a Aurea Homes. Também há negociação para aquisição de outras quatro propriedades, dentro de um plano de até oito lançamentos anuais. As residências terão entre 500 e 600 metros quadrados de área útil, a depender do tamanho do terreno, sempre em bairros mais nobres da cidade. A Aurea Finvest tem entre seus líderes os executivos Luiz Cláudio Garcia de Souza, ex-Pactual e cofundador da gestora Rio Bravo, e Marcelo Hannud, com mais de 40 anos na área de desenvolvimento imobiliário.
By Itrês Stretegic January 17, 2025
A Aurea Finvest, empresa de investimento e desenvolvimento imobiliário de alta complexidade, anunciou a construção de um data center com capacidade de 800 MW de potência em Sumaré, no interior de São Paulo, com investimento estimado em até R$ 5 bilhões. Em um terreno de 500 mil metros quadrados, o empreendimento terá 300 mil metros quadrados de área construída. O imóvel fica próximo à subestação da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) e à Rodovia dos Bandeirantes (SP-348). Segundo Marcelo Hannud, CEO da Aurea Finvest, o projeto é resultado de um extenso mapeamento das melhores áreas para o desenvolvimento de data centers. “Escolhemos Sumaré por sua localização privilegiada, infraestrutura robusta e proximidade com importantes redes de transmissão de energia. Este será um marco não apenas para a Aurea Finvest, mas para todo o mercado de data centers no Brasil”, afirma Hannud. A Aurea Finvest vem direcionando esforços para explorar a alta demanda do segmento de data centers. Em dezembro de 2024, a empresa concluiu a venda de uma área pronta para receber um dos maiores empreendimentos de data center do país, com capacidade de 200 MW, para a Tecto Data Centers, subsidiária da V.Tal. A título de comparação, a capacidade é 10 vezes maior do que a do Mega Lobster, terceiro e mais recente investimento da Tecto em Fortaleza. Já o empreendimento da companhia em Porto Alegre tem capacidade de 6 MW. O data center de Sumaré também é um investimento para ser vendido de forma semelhante. “O Brasil tem se destacado no cenário internacional como um dos mercados mais promissores para infraestrutura de data centers. A combinação de fontes de energia renováveis, baixa incidência de desastres naturais e uma geografia favorável posiciona o país como um hub estratégico para operações globais”, destaca Hannud. Fundada em 2022, a Aurea Finvest é resultado da fusão da Finvest, empresa com mais de 30 anos no mercado financeiro imobiliário, e a Aurea, com 35 anos de história no desenvolvimento imobiliário de produtos residenciais, comerciais e logísticos. A companhia atua gerenciando todas as fases de desenvolvimento dos ativos imobiliários, desde a concepção até a execução, incluindo a realização do processo de venda, bem como a estruturação e captação financeiras. No total, a empresa já desenvolveu mais de 7,4 milhões de metros quadrados em segmentos como data centers, comercial, logístico e residencial.
By Itrês Stretegic January 17, 2025
Dando continuidade à sua expansão no mercado de data centers, a Aurea Finvest, empresa de investimento e desenvolvimento imobiliário de alta complexidade, anunciou um projeto de 800 MW de potência em Sumaré, no interior de São Paulo. A instalação ocupará uma área de 500 mil metros quadrados, sendo 300 mil metros quadrados de área construída. A empresa adiantou à DCD que o início das obras está previsto para começar daqui a um ano e meio. Ainda não há previsão para o início das atividades. Neste momento, o projeto está em fase de conversa com empresas interessadas em operar seu projeto. Além disso, está avançando com os órgãos reguladores para a garantia da capacidade energética. O terreno escolhido para o projeto está estrategicamente localizado próximo à subestação da CTEEP e à Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), facilitando a logística e o acesso à infraestrutura energética essencial para a operação de data centers em larga escala. A estimativa é de um investimento no projeto de até R$ 5 bilhões. O anúncio é parte de uma estratégia da Aurea Finvest de direcionar esforços para explorar a alta demanda do segmento de data centers. Em dezembro de 2024, a empresa concluiu a venda de uma área pronta para receber um dos maiores empreendimentos de data center do país, com capacidade de 200 MW, para a Tecto Data Centers, subsidiária da V.Tal. “O Brasil tem se destacado no cenário internacional como um dos mercados mais promissores para infraestrutura de data centers. A combinação de fontes de energia renováveis, baixa incidência de desastres naturais e uma geografia favorável posiciona o país como um hub estratégico para operações globais,” afirma Marcelo Hannud, CEO da Aurea Finvest. Segundo Hannud, o projeto de Sumaré é resultado de um extenso mapeamento das melhores áreas para o desenvolvimento de data centers. “Escolhemos Sumaré por sua localização privilegiada, infraestrutura robusta e proximidade com importantes redes de transmissão de energia. Este será um marco não apenas para a Aurea Finvest, mas para todo o mercado de data centers no Brasil.” A crescente demanda por soluções de armazenamento e processamento de dados continua a impulsionar investimentos no setor. Tecnologias como inteligência artificial e computação em nuvem têm acelerado a necessidade por infraestruturas digitais robustas. “Este cenário cria uma oportunidade única para empresas com experiência e visão estratégica como a nossa. Estamos comprometidos em atender essa demanda com projetos alinhados às melhores práticas de sustentabilidade, eficiência energética e segurança operacional,” reforça Hannud.
By Itrês Stretegic January 17, 2025
Sumaré deve ganhar um complexo de datacenters, com investimento de R$ 5 bilhões e previsão de início de construção em até um ano. As informações foram divulgadas pela Prefeitura de Sumaré nesta terça-feira (14) e confirmada pela empresa Aurea Finvest à TV TODODIA. O empreendimento deve gerar, aproximadamente, mil empregos diretos e indiretos. A área escolhida para instalação do complexo tem 500 mil metros quadrados e fica próxima à subestação da CPFL e da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348). No total, serão 300 mil metros de área construída. De acordo com o coordenador da investidora, Paulo Succar, a estrutura a ser construída em Sumaré abrange a implantação de um edifício que vai abrigar as salas de processamento de dados. “O edifício vai ter as condições adequadas para instalação dos processadores. É um edifício totalmente tecnológico que vai prover a infraestrutura básica para o funcionamento do datacenters”, comentou. “Vamos atuar desde a implantação até o cliente final”, completou. Succar explica ainda que a investidora será responsável pela implantação da estrutura, busca pela empresa que vai se instalar no espaço e contratação de uma empresa especializada para gestão da operação.
By Itrês Stretegic January 17, 2025
Junto a Hortolândia, a cidade tem se tornado um polo de datas centers, que são uma espécie de galpões de armazenamento de dados digitais. Empresas como a Ascenty, por exemplo, tem onze deles – de 34 espalhados pelo mundo – nos dois municípios. A Microsoft constrói um em Sumaré e dois em Hortolândia. O novo investimento foi comemorado pelo prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso (Republicanos). Membros do governo e representantes da Aurea se reuniram nesta terça para falar sobre a implantação. Além da geração de empregos, a prefeitura também espera um incremento na arrecadação de impostos. No encontro, segundo nota divulgada pela prefeitura, Henrique afirmo que sua equipe já trabalha para facilitar a instalação. “Estamos anunciando um investimento de R$ 5 bilhões para Sumaré. Na região em que a empresa vai montar a estrutura, vamos criar um novo polo industrial, tecnológico, de informação e de desenvolvimento para a nossa cidade”, afirmou o prefeito.
By Itrês Stretegic December 17, 2024
O setor imobiliário brasileiro passou por momentos marcantes em 2024, um ano definido por uma surpreendente reviravolta no cenário de juros globais. Essa mudança deixou marcas profundas, sobretudo no desempenho dos fundos imobiliários, e evidenciou como o setor é fortemente influenciado por políticas macroeconômicas. Mas novas oportunidades surgiram em segmentos atrelados a indústrias economicamente fortes, como de tecnologia e agronegócio. Com 2025 já batendo à porta, as lições do último ano nos preparam para um cenário desafiador, mas muitas possibilidades seguem colocadas na mesa e merecem um olhar atento. Em primeiro lugar, os data centers, tema recorrente desta coluna, crescem como um dos protagonistas do setor imobiliário, impulsionados pela potente demanda tecnológica. Aplicativos, inteligência artificial e a digitalização da economia têm ampliado a necessidade de infraestrutura de armazenamento e processamento de dados. Essa tendência promete consolidar os data centers como um dos ativos mais relevantes nos próximos anos, com reflexos positivos tanto no mercado imobiliário quanto em setores adjacentes. A logística também continua a crescer, sustentada pelo avanço do e-commerce e pela expansão para novas fronteiras de consumo no Brasil. A modernização da malha logística e o surgimento de novos polos econômicos são fatores estruturais que devem sustentar investimentos nesse segmento. A força do agronegócio também segue incentivando o setor imobiliário, com oportunidades na construção de infraestrutura para logística, armazenagem e transportes dos grãos brasileiros que abastecem o mundo. Essa necessidade do agro ainda está longe de ser devidamente atendida. Por isso, a expectativa é de que o impacto positivo do agronegócio no setor imobiliário seja prolongado e duradouro independentemente de sazonalidade e percalços. Os segmentos residenciais também demonstram resiliência: enquanto a habitação econômica tem registrado um crescimento expressivo e o mercado de alta renda permanece inabalado, protegido pelo perfil financeiro robusto de seus consumidores, a classe média tem sofrido com o peso dos financiamentos encarecidos, evidenciando sua vulnerabilidade aos juros altos. Olhar para o cenário macro e para essa setorização é um dos pontos centrais para compreender as perspectivas para 2025. Seguiremos com a poupança tradicional insuficiente para financiar a expansão imobiliária e os juros como maior inimigo do mercado imobiliário. A falta de medidas governamentais para conter gastos públicos pode agravar ainda mais o cenário. O mercado de capitais se consolida, portanto, como uma alternativa robusta. Instrumentos como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e outras formas de dívida, que vêm ganhando tração nos últimos tempos, vão oferecer às incorporadoras novas possibilidades de captação de recursos tendo já amplamente substituído o tradicional financiamento pela poupança. Em 2025, embora os desafios sejam evidentes, o mercado imobiliário brasileiro não está sem alternativas. Olhar para projetos ligados à transformação tecnológica, para as regiões de fronteira agrícola e para o crescimento do setor residencial econômico continuará a ser uma fonte de boas oportunidades. O fortalecimento de opções de financiamento via mercado de capitais, mesmo com juros altos, também sinaliza para caminhos possíveis. 2025 será um ano de resiliência, criatividade e muito planejamento.

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Aurea Finvest was present at the largest Data Center event in Latin America, held on November 5th and 6th at the Sheraton Hotel in São Paulo. Partner and energy specialist Moisés de Souza, MSc participated in the DCD | Green finance panel where he presented the most relevant points together with the main players in this sector.


Fll Summit | Marcelo Hannud at the largest event on real estate funds in Brazil.


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FII ALZR11 invests in data center again; what to expect from the sector?

Aurea Finvest announces plans for an 800 MW data center project in Sumaré, São Paulo state.

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